quarta-feira, 17 de abril de 2013

Exposição do Cavalo Campolina


Entre os dias 18 e 21 de abril, a criação de cavalos da raça Campolina será coroada com uma exposição no Parque de Exposições Ganja do Torto, em Brasília (DF). Esta será a tradicional Exposição do Cavalo Campolina do Distrito Federal, que está em sua 19º edição. O sucesso pode estar garantido, a julgar pela quantidade de criadores e usuários existentes na região, bateria que ainda será reforçada por criatórios de outros estados. A promoção é Núcleo dos Criadores do Cavalo Campolina no Planalto Central.

O ponto alto será da mostra será o julgamento, que além de nortear os criadores na seleção, será também uma grande vitrine desse mercado. "Queremos resgatar a raça no Planalto Central, local que já levou diversos animais ao pódio da Nacional. A raça já foi muito forte por aqui  e estamos trabalhando para resgatar esse posto", explica o criador Hilton K. Duarte Filho, mais conhecido como Tito, um dos "recrutados" para a organização.

As expectativas iniciais previam a participação de 70 animais, no entanto, uma força tarefa trabalha para reunir cavalos de outros estados, como  Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro. O Núcleo dos Criadores do Cavalo Campolina da Grande BH, em Minas Gerais deve participar, trazendo criadores e algumas tropas. 

Um pouco sobre a raça
O cavalo Campolina nasceu em 1870, época em que o Brasil era governado por Dom Pedro II. Foi criada por Cassiano Campolina, na cidade de Entre Rios, em Minas Gerais. O diferencial desse incrível marchador está em características raciais bem peculiares, porte mais imponente, além da marcha, que proporciona uma cavalgada nobre e muito confortável.

No Campolina, os criadores priorizam o andamento marchado e a morfologia em igual peso e medida. "De nada adianta ostentar um animal de exímia beleza sem que haja uma marcha de qualidade. Devemos sempre buscar um cavalo marchador sem perder a caracterização racial", explica Carlos Alencar, pres. do núcleo de criadores.

O porte nobre, as formas harmoniosas e os  traços curvilíneos são apenas alguns diferenciais da raça, sem contar sua estrutura óssea e muscular que favorece o andamento machado.

Toda essa harmonia é coberta por pelagens de rara beleza, sendo a baia predominante, porém a alazã, castanha, preta, tordilha e pampa também são bastante encontradas, dando ainda mais diversidade e exclusividade ao Campolina.

A cabeça suavemente convexilínia deve ser proporcional ao pescoço rodado de formato trapezoidal, destacando expressivas orelhas lanceoladas de tamanho médio e bem implantadas. Os olhos vivos e grandes, as crinas fartas e sedosas e sua garupa ampla e longa, suavemente inclinada. "Esse é o desenho do cavalo perfeito traçado pelo estatuto da raça e que são cada vez mais comuns nas pistas de julgamento", finaliza Alencar.

Serviço
Quando: 18 e 21 de abril
Onde: Parque de Exposições da Granja do Torto

Nenhum comentário:

Postar um comentário