quarta-feira, 27 de junho de 2012

13 mil novos postos de trabalho no DF


A Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED/DF – divulgada nesta quarta-feira (27/06) pela Secretaria de Trabalho, mostra que foram gerados, em maio de 2012, cerca de 13 mil novos postos de trabalho. Com isso, a taxa de desemprego teve uma pequena queda, passou de 13,1% em abril para 13,0% em maio. Essa é a menor taxa para o mês desde o início da pesquisa, há 20 anos. Os setores da indústria, construção civil e comércio cresceram no mês em análise, gerando, só entre eles, mais de 8 mil novos postos de trabalho. Os setores de serviço e administração pública apresentaram estabilidade e também contribuíram para a taxa positiva.


No balanço mensal, feito em parceria com a Codeplan e o Dieese, a pesquisa apontou ainda que a taxa de desemprego oculto por desalento apresentou grande queda de -34,8%, na comparação anual entre os meses de maio de 2011 e 2012, o que representa confiança da população desempregada no mercado de trabalho do DF.


O número de assalariados com carteira assinada, segundo a pesquisa, também aumentou. Na comparação anual, de maio de 2011, para maio de 2012, o número cresceu em 24 mil pessoas que conseguiram emprego com carteira assinada, o que representa uma crescente formalização do mercado de trabalho. Esse dado é mais positivo ainda quando comparado à taxa de pessoas sem carteira assinada, que obteve queda de menos 2 mil pessoas, em relação ao ano passado.


Outro dado importante a ser destacado é o aumento do rendimento médio dos mais pobres. No mês de maio de 2012, na comparação com maio de 2011, houve uma melhor distribuição de renda entre a população mais pobre do Distrito Federal. É interessante ressaltar que o aumento se deu em 23,4% nos mais pobres, enquanto o aumento da população mais rica se deu em 12,7%. Esse dado mostra que há uma diminuição no nível de desigualdade de renda no DF.


Ainda de acordo com a pesquisa, diminuiu o tempo médio de procura por trabalho. Na comparação anual, de maio de 2011 para maio de 2012, a taxa reduziu de 44 semanas, para 41 semanas. Com essa queda, o trabalhador fica cada vez menos tempo a procura de emprego.

Nenhum comentário:

Postar um comentário